Dia do Livro Didático: conheça a trajetória dessa ferramenta no Brasil

16 de fevereiro de 2021


No dia 27 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional do Livro Didático. A data, criada em 1929, pelo Instituto Nacional do Livro (INL), presta uma homenagem a esta ferramenta, que é a mais utilizada pelos educadores no auxílio à condução da prática pedagógica. Um livro é instrumento de divulgação de ideias, crenças, valores, culturas e conceitos. Quando inserido no dia a dia escolar, é símbolo de uma longa história de conquistas. 

Os primeiros livros foram criados pelos sumérios, quando começaram a escrever em tabletes de argila, por volta do ano 3.200 a.C., na Mesopotâmia. O conteúdo era variado, passando por leis, assuntos administrativos e religiosos, lendas e até poesia. Com o tempo, seu formato e material mudou, até a grande invenção do alemão Gutemberg, datada de 1450: a prensa e os tipos móveis. Com ela, a produção do livro ganhou agilidade.

Livro didático no Brasil 

No Brasil, os livros só puderam ser feitos a partir de 1808, quando a família Real portuguesa se mudou para cá e trouxe uma máquina impressora, fundando a imprensa régia. Antes disso, era crime ter uma tipografia no país. As primeiras obras didáticas publicadas por aqui foram traduções para a Escola Militar. A produção própria do livro didático só veio a partir de 1822, com a Independência do Brasil e o decreto das primeiras leis educacionais.

Ainda assim, a ideia só tomou força em 1929, com a criação do Insti­tuto Nacional do Livro, fundado justamente para legitimar o livro didático nacional e auxiliar sua produção. Porém, seus propósitos ficaram no papel por muito tempo e, apenas em 1934 no governo Vargas, que o Instituto começou a elaborar um dicionário nacional, uma enciclopédia e aumentar o número de bibliotecas públicas.

Em 1937 veio a criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o mais antigo dos programas voltados à distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira. Apesar disso, muitas formas foram experimentadas entre 1929 e 1996, para que o livro didático chegasse às salas de aula. Apenas com a extinção da FAE – Funda­ção de Assistência ao Estudante, em 1997, e com a transferência integral da política de execução do PNLD para o FNDE – Fundo Nacional de Desenvol­vimento da Educação – é que se iniciou uma produção e distribuição contínua e massiva desse material.

Um livro pode mudar o mundo

“Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo”, diz a frase da Malala Yousafzai, ativista que teve a vida completamente transformada por sua luta pela educação. Como editora de livros e conteúdos didáticos, a Editora do Brasil busca plantar dia a dia uma sementinha e fazer parte dessa mudança. Por isso, constantemente investe em projetos que ajudam os educadores a fazer sempre o melhor. 

Um exemplo deles é o Educa Brasil, plataforma de educação continuada que oferece cursos a distância, gratuitos e com certificação, voltados tanto para gestores quanto professores. O curso em andamento, “Novo Ensino Médio: dos fundamentos teóricos aos desafios da implementação”, traz em oito módulos conteúdo ideal para os profissionais se aprofundarem nas mudanças e novidades deste segmento. 

Além disso, o curso tem especial importância em um ano em que o PNLD é voltado para o Ensino Médio. No primeiro objeto desta edição do programa, a Editora do Brasil tem oito obras aprovadas: uma de projeto de Vida, Ser em foco, e as outras pertencentes a duas coleções de projetos integradores, Integração e Protagonismo e Conhecer e Transformar. Em todas, reconhece-se que apesar de o livro didático ter grande importância na dinâmica da sala  de aula, ele tem necessidade de oferecer um suporte para o professor, mantendo sempre a autonomia para construir dinâmicas personalizadas.

Fonte: A origem do livro didático; Quem inventou o livro?.

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