Tecnologia na escola e a descentralização da educação

18 de outubro de 2022


O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável quatro, da agenda da ONU (Organização das Nações Unidas), fala de assegurar escolas inclusivas, equitativas e de qualidade a todos. Para isso, exige que até 2030 todas as meninas e meninos tenham acesso ao ciclos básicos por meio de oferta gratuita na rede pública, que conduza a resultados de aprendizagem satisfatórios e relevantes. Uma forma de atingir isso é investindo na descentralização da educação.

 

O que é a descentralização da educação neste caso?

O termo descentralização da educação pode significar algumas coisas, dentre elas,  interpretando as palavras ao pé da letra, pode ser tirar a educação de suas bolhas. 

Considerando que no mundo de hoje, o aprendizado pode acontecer em qualquer lugar e qualquer hora, mas que os sistemas educacionais foram criados antes que nosso mundo conectado existisse, temos algumas instituições nas quais a parte da internet e modelos de aprendizagem estão desatualizados. 

Ao mesmo tempo, temos escolas conectadas, mas centradas em determinados sistemas. Em um artigo do Futura, a jornalista Nina da Hora diz que “a descentralização educacional pode ser vista por diversas perspectivas, uma delas é a própria centralização atual em softwares proprietários (Google e Microsoft, por exemplo)  pelo custo e as diversas formas de interação permitidas pelos softwares, se tornaram parte da educação digital”.

Descentralizar, nesse caso, é considerar dentro da educação inclusiva a evolução de acesso que a internet permitiu, consequentemente as oportunidades de avanço nas carreiras profissionais e acadêmicas e a socialização em nível global, mas não criar uma nova bolha excludente, onde instituições com mais recursos formem jovens mais capacitados e as outras continuem para trás.

 

A educação tem sido construída em torno de sistemas e padrões, não de indivíduos

O  papel da tecnologia na escola deve ser aproximar, facilitar, conectar e não ser mais uma régua de exclusão. 

A pandemia mostrou como muitas crianças e adolescentes não têm acesso ao ensino híbrido e digital. Só em 2021, por exemplo, mais de 94 mil escolas no Brasil relataram dificuldades para levar o ensino remoto a seus estudantes.

Dados como esse nos dizem que a descentralização da educação é urgente, com novos alunos, que nunca usaram um sistema de aprendizado online e que se tornarão a futura força de trabalho, precisando estar conectados. Por isso queremos debater sobre a importância de tornar a tecnologia educacional algo acessível a todos.

No site do LEB Livre (Laboratório Educacional Brasil), há uma grande variedade de conteúdos gratuitos, voltados para professores, gestores e estudantes: de atividades, recursos digitais com acessibilidade, games, short vídeos, narrativas interativas e banco de questões para todos os níveis de ensino. 

O LEB também possui recursos para todas as etapas da Educação Básica (da Educação Infantil até o Ensino Médio). No total, foram disponibilizados os seguintes volumes:

Anos Finais:

  • Banco de questões: 9174 questões;
  • Recursos digitais: 190 objetos digitais e 106 audiovisuais.

 Ensino Médio:

  • Banco de questões: 6525 questões;
  • Recursos digitais: 150 objetos digitais.

Em breve, teremos também material para a Educação Infantil.

Transforme a sala de aula em um laboratório de ideias e iniciativas inspiradoras acessando aqui.

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