Por que adotar a educação empreendedora nas escolas?

17 de abril de 2025

Iniciativa, criatividade, resiliência, empatia e pensamento crítico: essas são apenas algumas das habilidades que os estudantes desenvolvem quando têm acesso a educação empreendedora. Muito além da criação de negócios, ensinar empreendedorismo na escola é uma maneira de preparar os jovens para lidar com os desafios do presente e construir soluções para o futuro. Com a crescente valorização das competências socioemocionais e das metodologias ativas de aprendizagem, a educação empreendedora nas escolas ganha cada vez mais espaço como estratégia eficaz para formar cidadãos proativos e engajados com a sociedade. Mas afinal, por que investir nessa abordagem desde o ensino básico? E como ensinar o empreendedorismo na escola de forma prática e alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC)?

O que é educação empreendedora?

Educação empreendedora é um conjunto de práticas pedagógicas que estimulam o protagonismo dos estudantes, o pensamento criativo, a capacidade de resolução de problemas e o trabalho em equipe. Na prática, ela envolve atividades que convidam o aluno a imaginar soluções, tomar decisões, aprender com os erros e transformar ideias em ações — seja em projetos escolares, iniciativas sociais ou planos de vida.

A proposta está diretamente conectada às competências gerais da BNCC, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento da autonomia, do pensamento científico, crítico e criativo e da responsabilidade com o coletivo.

Educação empreendedora desde cedo: por que começar no Ensino Fundamental?

De acordo com o próprio Sebrae, a educação empreendedora no Ensino Fundamental é uma forma de desenvolver habilidades para a vida, como a colaboração, a escuta ativa, a autorresponsabilidade e a capacidade de inovar. Quanto antes essas competências forem incentivadas, maiores são as chances de o estudante incorporá-las em seu repertório pessoal e aplicá-las em diversos contextos — escolares, profissionais e sociais.

É importante reforçar que essa abordagem não estimula a competição desenfreada nem a criação precoce de negócios, mas sim uma cultura de solução de problemas, empatia e visão de futuro. Isso significa que, ao ensinar empreendedorismo na escola, os educadores também estão promovendo valores éticos e cidadania ativa.

Educação empreendedora nas escolas: como ensinar de maneira eficaz?

Implementar a educação empreendedora nas escolas pode parecer desafiador à primeira vista, mas algumas estratégias simples ajudam a tornar esse processo mais natural e envolvente:

• Projetos interdisciplinares: propor atividades que integrem diferentes disciplinas e estimulem os alunos a resolverem problemas reais, como organizar uma feira, criar campanhas sociais ou desenvolver protótipos de produtos.
  
• Aprendizagem baseada em projetos (ABP): uma das metodologias ativas mais eficazes para trabalhar com empreendedorismo, pois desafia os estudantes a planejar, executar e avaliar ações de forma colaborativa.
  
• Simulações e jogos: ferramentas lúdicas, como jogos de decisão, desafios financeiros ou role-playing de situações do cotidiano, ajudam a desenvolver habilidades práticas e estimulam a criatividade.
  
• Diálogo com o território: incentivar os alunos a observarem sua comunidade, identificarem demandas locais e proporem soluções que gerem impacto positivo.
  

Educação financeira como pilar da formação empreendedora

Um dos caminhos mais diretos para aplicar a educação empreendedora nas escolas é por meio da educação financeira. Afinal, aprender a lidar com dinheiro, entender a lógica do consumo e planejar o futuro são competências tanto para a vida pessoal quanto para qualquer iniciativa empreendedora.

A Editora do Brasil oferece duas coleções voltadas ao desenvolvimento dessa competência:

•  Educação Financeira – Entender e Praticar, para escolas particulares; e
• Investir e Crescer – Educação Financeira, desenvolvida especialmente para a educação pública.

Ambas apresentam os conteúdos com clareza, didática e progressão adequada à faixa etária, respeitando o ritmo de aprendizado dos estudantes e alinhando-se aos objetivos da BNCC. Com propostas de atividades que incentivam a tomada de decisões responsáveis, o entendimento do funcionamento da economia e a construção de hábitos financeiros saudáveis, as coleções contribuem para fortalecer uma cultura empreendedora desde os Anos Iniciais até os Finais do Ensino Fundamental.