A importância da formação do professor na Educação Infantil

27 de abril de 2021


A Educação Infantil compreende alguns dos anos mais importantes da vida de uma criança. Além de fornecer as bases de aprendizado acadêmico, esta fase é quando eles aprendem como interagir com outras pessoas. Bem como, quando começam a criar conexões emocionais e desenvolvem interesses, que muitas vezes permanecem com eles por toda a vida. Nessa trajetória, os educadores são, de certa forma, os blocos de construção da aprendizagem. São eles que ajudam a estabelecer a base para a educação e a descoberta para o resto da vida de uma criança. Por isso, a formação do professor que trabalha na primeira infância merece atenção especial.

A criança só pode ter um atendimento de qualidade se quem a ensina estiver completamente capacitado e ciente das múltiplas necessidades básicas da idade. Do brincar, aprender e descansar, até toda a construção do ambiente alfabetizador. Este deve, por sua vez, fomentar a curiosidade de experimentar e a construção progressiva da autonomia e da autoestima. Estar equipado teórica e metodologicamente para cumprir essas especificidades parece coisa de outro mundo, principalmente diante das novidades implantadas na Educação Infantil brasileira, como a BNCC e a PNA.

Entenda: BNCC versus PNA?

A implementação da Base Nacional Comum Curricular trouxe grandes mudanças na Educação Básica, inclusive para a Infantil. Em resumo, para este segmento, ela sugere que a organização curricular seja feita por campos de experiências, sem separação de disciplinas, com o fomento de práticas intercomplementares. Nesse processo, os educadores são mediadores e parceiros nos movimentos de descobertas. Perdem o status de sujeitos centralizadores de poder, para colocarem-se ao lado das crianças. 

Já a Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem como foco implantar uma metodologia de alfabetização baseada no que o documento denomina de evidência científica. A orientação é que sejam seguidos os estudos da ciência cognitiva da leitura, com foco no método fônico como metodologia de ensino. A partir daí, propõe a ênfase do ensino em seis componentes: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita. 

Mas, a PNA substitui a proposta de alfabetização prevista na BNCC? Não, não substitui. Apesar das divergências, especialistas acreditam que uma pode complementar a outra, porque como a BNCC não especifica as metodologias de ensino, apenas descreve as habilidades que devem ser desenvolvidas ao longo da Educação Básica, a PNA encontraria espaço aí. Para mais do que saber se posicionar em sala de aula, a formação do professor da Educação Infantil deve elucidar todas essas questões e capacitá-lo para agir de acordo com as especificidades de cada metodologia.

Formação do professor: da releitura dos saberes à ressignificação das práticas

Para ajudar a entender tudo isso, a Editora do Brasil trouxe ao seu programa de educação continuada, o Educa Brasil, um novo curso, focado em contemplar professores e profissionais de gestão educacional que atuam na Educação Infantil. Intitulado “Educação Infantil: Da releitura dos saberes à ressignificação das práticas”, ele busca esclarecer o significado de um currículo pautado nos direitos de aprendizagem e desenvolvimentos, organizado em campos de experiência. Dividido em 10 módulos, com certificação após a conclusão de todos, em cada etapa é exigido do cursista a leitura de textos-base, assistir às videoaulas, realizar atividades de compreensão (múltipla escolha) e, de caráter não-obrigatório, ler a bibliografia indicada. Tudo isso em EAD e 100% gratuito.

Ao longo de sua existência, o Educa Brasil já formou mais de 40 mil educadores, com cursos voltados para todos os segmentos da Educação Básica e segue se renovando para continuar fazendo sempre mais pela formação do professor brasileiro. Acesse o site do curso e saiba mais!

revista Arco 43

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