Avaliar alunos no Novo Ensino Médio ficou mais difícil? Descubra o que muda

3 de abril de 2025

A implementação do Novo Ensino Médio trouxe mudanças significativas na estrutura curricular, e com elas surgiram novos desafios para educadores e gestores. A avaliação da aprendizagem no Ensino Médio, que antes seguia formatos mais tradicionais, agora precisa acompanhar os itinerários formativos, os componentes da Formação Geral Básica e os projetos de vida dos estudantes – tudo isso alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Mas afinal, como avaliar alunos nesse novo cenário? Que estratégias podem tornar a avaliação mais eficiente e coerente, de acordo com os princípios do Novo Ensino Médio?

O que mudou com o Novo Ensino Médio?

Antes de falarmos sobre como avaliar os alunos, é importante entender o que caracteriza o Novo Ensino Médio. A principal mudança está na organização do currículo: agora, ele é dividido em Formação Geral Básica (FGB) e itinerários formativos. A FGB é obrigatória e orientada pela BNCC. Já os itinerários possibilitam aos alunos aprofundar conhecimentos em áreas de interesse, como Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Formação Técnica e Profissional.

Essa nova arquitetura curricular exige uma reformulação nas práticas de avaliação. Avaliar não significa mais apenas atribuir uma nota ao fim de um ciclo: é preciso diagnosticar, acompanhar e promover o desenvolvimento de habilidades e competências ao longo de todo o processo formativo.

Avaliar alunos de acordo com a BNCC: por onde começar?

A avaliação da aprendizagem no Ensino Médio, segundo a BNCC, deve ser contínua, processual e formativa. Isso significa que o foco deixa de ser a memorização de conteúdos e passa a ser o desenvolvimento das Competências Gerais e Específicas previstas no documento.

Para isso, o primeiro passo é planejar instrumentos avaliativos coerentes com os objetivos de aprendizagem. Entre as possibilidades, destacam-se:

• Portfólios – Reúnem produções dos alunos ao longo do tempo e viabilizam observar sua evolução.
• Autoavaliação e heteroavaliação – Promovem o protagonismo do estudante e o desenvolvimento da metacognição.
• Avaliações diagnósticas e formativas – Ajudam a identificar lacunas de aprendizagem e orientar intervenções pedagógicas.
• Projetos interdisciplinares – Possibilitam avaliar o desempenho em contextos reais e complexos, articulando diferentes áreas do conhecimento.

Essas estratégias valorizam o percurso do aluno e o colocam como protagonista do próprio aprendizado – um dos pilares do Novo Ensino Médio.

Avaliação dos itinerários formativos: o que considerar?

Avaliar os itinerários formativos é um dos maiores desafios da nova proposta curricular, isso porque eles variam de acordo com as escolhas dos estudantes e as ofertas de cada escola. Para garantir que essa parte do currículo seja avaliada de maneira justa e eficaz, é importar observar três pontos principais:

1. Coerência com o projeto de vida – Os projetos e as atividades devem dialogar com os interesses e objetivos dos alunos.
2. Diversidade de instrumentos – É interessante utilizar aqui diferentes formas de avaliação, como relatórios, seminários, práticas investigativas, apresentações orais, entre outros.
3. Desenvolvimento de competências – Avaliar se os estudantes estão, de fato, mobilizando saberes e habilidades em situações concretas, como propõe a BNCC.

Plataforma VERSA: a tecnologia a favor da avaliação

A Editora do Brasil desenvolveu a Solução Educacional Brasil, um projeto completo que apoia professores e escolas em todos os aspectos do Novo Ensino Médio – inclusive na avaliação. Um dos destaques dessa solução é a plataforma VERSA.

Mais do que um ambiente digital de aprendizagem, a VERSA é uma aliada estratégica na avaliação dos alunos, pois garante:

• Criar e aplicar avaliações personalizadas, com base nas habilidades da BNCC;
• Acompanhar, em tempo real, o desempenho dos estudantes em diferentes componentes curriculares;
• Gerar relatórios detalhados para embasar o planejamento pedagógico e a tomada de decisões;
• Integrar dados de diferentes áreas do conhecimento e dos itinerários formativos;
• Estimular a autonomia dos alunos com atividades adaptativas e interativas.

Ao utilizar a VERSA, o professor ganha tempo, precisão e profundidade no acompanhamento das turmas. Já os estudantes têm acesso a trilhas personalizadas de aprendizagem e tornam-se mais engajados com seu próprio processo de formação.

A avaliação como parte da aprendizagem

Para além de um momento pontual, a avaliação no Novo Ensino Médio deve ser pensada como parte do processo de aprendizagem. Isso exige dos professores uma mudança de postura: deixar de ver a avaliação como um fim e começar a tratá-la como um meio de qualificar o ensino.

Nesse contexto, contar com ferramentas que apoiam esse processo faz toda a diferença. A Solução Educacional Brasil foi desenvolvida justamente para oferecer essa estrutura integrada: livros alinhados à BNCC, recursos digitais inteligentes e apoio pedagógico constante – tudo voltado para uma educação de qualidade, coerente com as exigências da contemporaneidade.

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