Educação Infantil pós-pandemia: formação de professores

27 de agosto de 2021


A pandemia teve uma duração muito maior do que se ousou supor lá no início de 2020, e consequentemente, com sua continuidade, segue interrompendo a maioria das facetas da educação. De todos os segmentos educativos, a Educação Infantil foi particularmente devastada. Se as crianças passaram por contratempos e tiveram menos experiências sociais, os educadores tiveram de improvisar para aprender uma nova forma de docência que não deixasse ninguém para trás. Esse improviso, provavelmente, se tornará prática recorrente, o que exige atualizar a formação de professores.

Revista Arco 43

As necessidades da formação de professores mudaram?

O papel dos professores evoluiu, tornando-se, de muitas maneiras, mais difícil e dependente de algumas variantes, bem além do que quando a aprendizagem acontecia apenas fisicamente. Nessa história, após tudo o que vivemos, as intervenções que buscam melhorar os resultados da aprendizagem por meio do desenvolvimento profissional do professor serão mais eficazes quando baseadas na evidência do que funciona. Afinal, a própria pandemia gerou dados com o potencial de ensinar sobre os sucessos e fracassos e estes são fundamentais – não apenas para medir o sucesso das intervenções, mas também para garantir o direcionamento eficaz do apoio, tanto para professores, quanto para as crianças.

Papo com os autores

É hora de empoderar os docentes com informação e investir em formação de professores capazes de atuar no desenvolvimento de habilidades e na capacitação necessária para explorar todo o potencial do ensino-aprendizagem remoto e híbrido. Daqui para frente será esperado acesso a treinamentos adicionais que abranjam metodologias ativas, higienização adequada, envolvimento da família e práticas de desenvolvimento socioemocional. 

Para a Educação Infantil, ainda há a necessidade de se adequar e absorver as demandas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da Política Nacional de Alfabetização (PNA), que para alguns soam opostas, mas na verdade têm muito a colaborar uma com a outra. A BNCC sugere que a organização curricular seja feita por campos de experiências e coloca os educadores como parceiros nas descobertas infantis, e a PNA busca implantar uma metodologia de alfabetização baseada nos estudos da ciência cognitiva.

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Conhece o Educa Brasil?

Para ajudar na formação de professores do país, a Editora do Brasil tem um programa de educação continuada: o Educa Brasil. Ao longo de sua existência, ele já formou mais de 40 mil educadores, com cursos voltados para todos os segmentos da Educação Básica. A novidade especial é que há uma nova trilha, focada em contemplar professores e profissionais de gestão educacional que atuam na Educação Infantil. 

Intitulado “Educação Infantil: da releitura dos saberes à ressignificação das práticas”, o objetivo é esclarecer o significado de um currículo pautado por direitos de aprendizagem e desenvolvimentos, organizado em campos de experiência. 

Dividido em 10 módulos, com certificação após a conclusão de todos, em cada etapa é exigido do cursista a leitura de textos-base, assistir às videoaulas, realizar atividades de compreensão (múltipla escolha) e, de caráter não-obrigatório, ler a bibliografia indicada. Tudo isso em EAD e 100% gratuito.

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