Neurodiversidade em sala de aula
28 de fevereiro de 2023
A expressão neurodiversidade surgiu na década de 1990 e tem ganhado destaque nos últimos anos. Como o cuidado com a saúde mental dos alunos e a inclusão da diversidade nas instituições de ensino têm ganhado visibilidade na internet, vamos falar sobre a necessidade de trazer esses assuntos para a rotina escolar.
O que é neurodiversidade?
“Neurodiversidade” é um termo criado pela socióloga australiana Judy Singer, em 1998, que busca representar “a pluralidade neurológica de todos os seres humanos”. Singer está presente no espectro do autismo e criou a palavra com a intenção de promover a inclusão em ambientes escolares e de trabalho, o que tem dado certo.
Com a adesão da neurodiversidade ao vocabulário, é fortalecido o entendimento de que as diferenças neurológicas de cada indivíduo são apenas mais uma forma de se compreender uma mensagem, ou seja, trata-se apenas de um funcionamento diferente do cérebro, e não de um transtorno mental.
Pessoas que possuem dislexia, autismo, transtorno de déficit de atenção, hiperatividade, dispraxia e outros transtornos psicológicos compõem a definição de neurodivergentes, um movimento que busca direitos civis e respeito às diversidades.
Os neurodivergentes em sala de aula
Para lidar com uma sala de aula cada vez mais plural, se faz necessária a promoção do acesso a materiais, palestras e formações que conscientizem educadores, pais e alunos.
Ao mudar a perspectiva sobre os neurodivergentes no ambiente escolar, crianças e jovens têm a oportunidade de se autoconhecer e destacar seus pontos fortes durante a jornada de aprendizagem.
Com isso, as instituições educacionais podem oferecer qualificação aos professores, de modo a ampliar estratégias de ensino que respeitem o tempo de cada aluno e o modo como aprendem.
Propor reflexões sobre a inclusão da neurodiversidade, não apenas em sala de aula, mas também na sociedade, também amplia a discussão dos alunos e potencializa o interesse no tema.